Disfunções do aparelho locomotor

A formação principal do Dr. Rubens é voltada para as disfunções do aparelho locomotor. Além de vários métodos de exame, há vários métodos de tratamento.

Os tratamentos incluem os recursos terapêuticos mais avançados e com mais evidências científicas de sucesso.

Tipos de Tratamento

A Terapia Manual ou Fisioterapia Manipulativa tem sido usada em conjunto com a cinesioterapia e reeducação postural. Assim, há um tripé para o sucesso no tratamento, como demonstrado no esquema abaixo. A Fisioterapia Manipulativa tem o objetivo principal de encontrar as áreas lesionadas, e, em função desse resultado, identificar a área primária da lesão, ou seja, encontrar a causa mecânica do problema. Ao se encontrar a área primária, o resultado será mais eficaz. No entanto, se houver um mau hábito postural que favoreça a perpetuação da disfunção, a correção postural deve ser feita, pois, sem ela, haverá recorrência do problema.

Por fim, exercícios terapêuticos são utilizados para se aumentar o uso apropriado da área que, se não restaurado, pode trazer consequências em outras áreas do corpo.

Os exercícios terapêuticos diferem dos exercícios gerais, já que esses não são seletivos para a área da lesão e, assim, acentuam o uso excessivo das outras áreas e não restauram o uso da área afetada. Então, pode-se dizer que os exercícios terapêuticos preparam a pessoa para a realização dos exercícios gerais que ela praticava ou pretende praticar.

As etapas do tratamento fisioterapêutico

Muitas vezes, os pacientes relatam que tentaram diversos recursos terapêuticos antes da nossa avaliação. E todos os recursos podem ser úteis, desde que aplicados no local correto (por exemplo, se a dor é referida para uma dada região do corpo, é mais eficaz se aplicarmos na fonte apropriada, de onde vem a causa) e na fase correta. Assim, é muito importante reconhecer qual é o problema e onde a lesão se encontra:

1º Fase Aguda

Nessa fase, movimentos adicionais e/ou excessivos podem agravar a inflamação. É muito importante fornecer um repouso apropriado à área afetada. O repouso que ora mencionamos não é, simplesmente, o fato de não trabalhar. Dependendo do hábito postural do paciente, sua posição de descanso pode não ser apropriada, e uma orientação de como proteger a área é essencial. Os principais recursos utilizados são:

  • Orientação para repouso local;
  • Positional Release Therapy (PRT®);
  • Mobilização de Maitland graus I e II;
  • Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS);
  • Modalidades de calor terapêutico;
  • Modalidades de frio terapêutico.

2º Fase Estrutural

Nessa fase do processo terapêutico, o profissional procura entender qual é o fator que tem favorecido a perpetuação do problema, qual é a natureza da barreira que impede a cura.

De acordo com o tecido mais afetado, pode-se utilizar recursos terapêuticos diferentes:

Se a disfunção é O tratamento será
Articular Osteopatia (técnica de alta velocidade e baixa amplitude – thrust)

Técnica de Maitland de Manipulação e Mobilização Articular

Técnica de Energia Muscular

Exercícios Desbloqueadores

Muscular Técnica do Segurar – Relaxar (hold – relax)

Positional Release Therapy (PRT®)

Estimulação Elétrica Neuromuscular

Spray – Stretch – Spray

Nervosa Mobilização de Tecido Neural

Eletroterapia

Linfática Drenagem Linfática

Eletroterapia

Fascial

Técnica de Liberação Fascial

Terapia Crâniossacral

O tratamento será

Então, o tratamento visa restabelecer a simetria postural, a liberdade de movimento nos tecidos afetados, o equilíbrio e a vitalidade tecidual.

3º Fase Funcional

Nessa fase, são realizados durante a sessão, e orientados aos pacientes, exercícios terapêuticos específicos para o local e o tecido lesionado, visando restaurar:

  • Força
  • Flexibilidade
  • Resistência
  • Manutenção da mobilidade tecidual

4º Fase Normativa

Essa fase também é importante porque faz o acompanhamento para o retorno às atividades funcionais. O processo terapêutico somente pode ser considerado como concluído após o paciente retornar às atividades sem dor ou prejuízo na função.